terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

"Dispassion" - VOODOO SHYNE 5 anos depois.


BANDA: VOODOO SHYNE
DISCO: “DISPASSION”
ANO: 2017
FAIXAS:
1.  Oi!/
2.  O Toque/
3.  Só Sei que Sei/
4.  Copycats/
5.  Bite the Bullet/
6.  A Garota Hodierna/
7.  Madrugada Afora/
8.  S.M.S./

  Após 5 anos o baixista e vocalista paulista Voodoo Shyne reaparece na cena com mais um disco full-lenght forte e variado ao mesmo tempo.
  Com seu fiel escudeiro, o guitarrista Estevan Sinkovitz e o baterista Danilo Cremasco, VOODOO SHYNE aparece com um disco mais variado que o anterior “Satan’s Gonna Like It” de 2012. O novo disco começa pesado, moderno e seco com a faixa ‘Oi!’ (não, ela não tem anda a ver com política ou carecas). E a pegada urgente continua na segunda faixa, ‘O Toque’, a primeira em português, muito legal, com uma vaga lembrança de QUEENS OF THE STONE AGE e outras da mesma safra, o vocal varia do seco e conciso ao melódico e lírico sem maiores problemas.
  A terceira faixa continua a saga da língua-mãe, com sua suavidade e letra abstratamente poética, eu tive um lampejo remissivo de SECOS & MOLHADOS ao ouvi-la. Uma bela peça musicalmente delicada, com nuances até meio fantasmagóricas.
  Pra levantar polêmicas surgem riffs ganchudos e uma letra lindamente provocante atacando os ‘marionetes na cena’ na letra de ‘Copycats’, apreciem.
  ‘Bite the Bullet’ nos remete sonoramente ao disco anterior e é a mais agitada do play até então, toda orientada pelo baixo distorcido, bem a cara do VOODOO SHYNE que nos acostumamos a ouvir.
  Em ‘A Garota Hodierna’, o título vem em português, mas a letra é cantada em inglês, porquê? Eu sei lá, coisa de artistas! Hehehe Só sei que o instrumental é bem envolvente, assim como a letra, que na verdade se interliga com a próxima ‘Madrugada Afora’, essa sim toda em bom português.
  Pra fechar o disco, vem a faixa ‘S.M.S.’ outra que tem uma sonoridade bem clássica do VOODOO SHYNE, mas que letra é essa cara? Vai deixar a gente com a pulga atrás da orelha mesmo? A letra fala sobre as durezas da estrada do ROCK AND ROLL, mas, tem uma frase no final que nos deixou apreensivos... confira mais do material da banda adquirindo ele nos canais de contado com o artista em:


 




domingo, 19 de fevereiro de 2017

SHADOWRATH - Explicitando em seu som as agruras que o ser humano esconde


BANDA: SHADOWRATH
DISCO: “IN THE SHADOWS”
ANO: 2017
SELO: Independente (www.shadowrath.com)
FAIXAS:
1.  Become End/
2.  In the Shadows/
3.  Meaning/
4.  No Goodness in my Heart/
5.  Suicide/

  O que o lado mais obscuro da alma teria a dizer se ele pudesse falar? Isso que todo mundo tem, mas faz questão de esconder é o que a banda paulista SHADOWRATH tem a dizer através de sua obra musical.
  Oriundos de São Paulo, esse quarteto lança seu primeiro EP calcado no subestilo metálico que, acostumou-se a chamar de Melodic Death Metal no começo deste novo século. Sim, a sonoridade nos remete às bandas de Power Metal do comecinho dos 2000 e o vocal gutural (além da temática) deixa bem claro que eles adoram sons do norte gelado da Europa, pois é, daí formou-se um híbrido de Death Metal e Heavy Metal Melódico, muito difundidos na década passada e que ainda se mostra presente na cena mundial e aqui no Brasil também, aja visto esse EP que chegou aqui na redação de forma virtual, pois é, esse formato econômico que as bandas arranjaram de divulgar seu próprio som é muito funcional e prático para os artistas independentes que não tem aquela grana desejada para investirem em suas divulgações, mas, enfim, vamos ao som que, como já falei está calcado naquele instrumental limpo e pesado de JUDAS, MAIDEN, GAMMA RAY entre outros mas aliado a vocais completamente guturais, à lá CHILDREN OF BODOM, TESTAMENT e até PANTERA, mas o que mais chama a atenção é a destreza das guitarras que mais parecem giletes cortando a carne profundamente jorrando sangue em profusão, ou seja, guitarras realmente afiadas e afinadas!

  Formada atualmente por Walter Vaughan (v/g), Vic Souza (g), Ariel Genaro (bx) e Felipe Lad Muniz (bt) essa banda tem muita estrada pela frente ainda e muito som pra mostrar pelos palcos mundo afora. Desejo-lhes toda sorte nesse Underground concorrido e injusto que temos abaixo do Equador e que consigam romper fronteiras para acima dessa linha geográfica imaginária, conquistando as terras geladas, onde esse estilo de som tem um amplo mercado a ser explorado.
  Ficou curioso sobre como soa essa banda nova?
  Aqui deixo os links:


Facebook: https://www.facebook.com/ShadoWrath/


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

TUPI NAMBHA: novo álbum retrata a cultura indígena





  O cenário nacional a cada novo ano apresenta ao público bandas que ultrapassam o senso comum e inova em sua musicalidade, uma forte tendência que cresce a cada dia, são bandas que exploram a cultura indígena como a fonte de reproduzir suas ideias em música.

Uma dessas novas bandas é a TUPI NAMBHA de Brasília, a banda nascida em 2016, lançou em novembro do mesmo ano o álbum “Invasão Alienígena”, o álbum é um resgate a tribo Tupinambá que existe em solo brasileiro desde o século XVI e que já chegaram a ser considerada a maior tribo do país com mais de 100.000 indivíduos.

A banda TUPI NAMBHA utiliza de vários elementos tribais, recorrentes ao estilo da tribo indígena, além de cantar todas as letras na língua nativa dos indígenas, outra grande sacada do grupo é debater temas pertinentes há população dos índios, assuntos variados como guerra, morte, canibalismo, sobrenatural são alguns dos assuntos abordados nas letras, sendo que todos relacionados diretamente com a cultura dos Tupinambás.

O álbum “Invasão Alienígena” está disponível para audição nos principais veículos de comunicação do grupo, o mesmo informa que está programado para o primeiro trimestre de 2017 o lançamento do álbum físico, com distribuição para todo o território nacional e internacional.

Como em alguns países sul-americanos, o Brasil poderia ser um país bilíngue, como o Paraguai que atualmente fala o espanhol e o Guarani, preservando assim a sua língua pátria como uma de suas fontes culturais, essa atitude em chamar a atenção da sociedade é um dos diferencias da banda TUPI NAMBHA que não está reinventando a roda, mas sim resgatando a origem de sua terra mãe.

Confira o álbum “Invasão Alienígena”

Formação:
Marcos Loiola – Voz
Rogerio Delevedove – Guitarra

Mais informações: