sábado, 30 de dezembro de 2017

TORTURE SQUAD – Muito além de só um bom punhado de riffs e viradas monstruosas!


BANDA: TORTURE SQUAD
DISCO: “Far Beyond Existence”
ANO: 2017
SELO: Secret Service Records (www.secretservicerecords.com.br)

FAIXAS:
1.  Don’t Cross my Path/
2.  No Fate/
3.  Blood Sacrifice/
4.  Steady Hands/
5.  Hate/
6.  Hero for the Ages/
7.  Far Beyond Existence/
8.  Cursed by Disease/
9.  You Must Proclaim/
Bônus:
10.      Just Got Paid/ (ZZ TOP tribute)
11.      Torture in Progress/
12.      Unknown Abyss/

  Bem, lá vou eu tentar falar algo sobre o TORTURE SQUAD que alguém ainda não tenha falado.
  Como todos sabem, com quase trinta anos de estrada essa banda, nos últimos cinco anos, pelo menos, mostra que sua verdadeira essência está na ‘cozinha’ Amilcar Christófaro (bateria) e Castor (baixo/ backing vocals) e desta vez, desta cozinha maravilhosa saiu um verdadeiro banquete para os fãs. Com ingredientes especiais que atendem pelos nomes de Renê Simionato (guitarra/ backing vocals) e Mayara ‘Undead’ Puertas (vocais), “Far Beyond Existence” tem tudo para ser um dos mais marcantes álbuns já lançados por esta verdadeira instituição do Metal extremo brasileiro!
Renê Simionato (g), Mayara Puertas (v),
Castor (bx), Amílcar Christófaro (bt)
  O disco trata de sentimentos que estão ‘além da compreensão humana’, como já entrega o título e se destaca sim pelas letras, como em ‘Cursed by Disease’ (com letra de Mayara ‘Undead’) que discorre sobre as tão famosas maldições dos tesouros dos faraós egípcios, ou em ‘Blood Sacrifice’ (também com letra de Mayara) que começa com um mantra sutilmente cantado e que descamba pra um Death Metal com riffs muitíssimos criativos e fala sobre Maha Kali uma das deusas mais conhecidas do panteão indiano, a Deusa da Totalidade Absoluta. Outra faixa que trouxe uma abordagem lírica muito interessante também foi ‘Hero for the Ages’, uma canção desenvolvida por Amílcar totalmente em cima das filosofias de vida do eterno Bruce Lee, sim este disco é muito interessante e isso vai além dos riffs e viradas monstruosas de seus instrumentistas.


  O disco ainda teve a honra de contar com participações especiais, como Edu Lane (NERVOCHAOS) na faixa ‘Cursed by Disease’, Dave Ingram (BOLTH THROWER, BENEDICTION) em ‘Hate’, Luiz Carlos Lousada (VULCANO) dividindo os vocais de ‘You Must Proclaim (esta outra faixa bem curiosa, com citações até de YES, a clássica banda progressiva), Alex Camargo (KRISIUN) na versão para ‘Just Got Paid’ dos veteranos ZZ TOP e até Marcello Schevano (ex-PATRULHA DO ESPAÇO e atual CARRO BOMBA, CASA DAS MÁQUINAS e GOLPE DE ESTADO) tocando órgão Hammond na faixa bônus instrumental ‘Torture in Progress’ que gruda na tua mente por dias graças ao baixão do Castor.

  O disco ainda teve uma grande dedicação da banda e do selo Secret Service para desenvolver duas versões distintas, (uma para o Brasil e outra para a Europa) em embalagens caprichadíssimas, com direito a pôster encartado com as letras traduzidas para português no seu verso, além de capa de papelão em volta da já tradicional caixinha de acrílico, nada daquele manjado digipack que estraga com o tempo (odeio aquilo, rssss....).
  Pra resumir, quando eu peguei este disco pela primeira vez logo pensei (e perguntei aos amigos mais próximos) “será que este é o melhor disco do Metal-BR de 2017?”. Acho que vocês poderiam me responder essa questão.

  Corram atrás do seu:


Amílcar (bt), Castor (bx), Mayara (v) e Renê (g)
TORTURE SQUAD

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

NEGATIVE SIDE & KATÁSTROFE SOCIAL – Parceria musical eternizada em EP 7 polegadas.


DISCO: “NEGATIVE SIDE & KATÁSTROFE SOCIAL”
ANO: 2017
SELO: Vários

FAIXAS:
Lado NEGATIVE SIDE:
1.  Pre-Shaped Lifestyle/
2.  200 Milhões em Marcha Fúnebre/
3.  Pull the Trigger

Lado KATÁSTROFE SOCIAL:
1.  O Velho e o Mar/
2.  Tudo o que nos Consome Não Desistirá/
3.  Solução Final/

  A cena Underground nos possibilita inúmeras oportunidades, justamente por ser 100% independente e agora em Agosto de 2017 foi lançado um vinil/split EP 7” que reúne dois nomes importantes da cena Punk nacional, os veteranos do KATÁSTROFE SOCIAL, com 23 anos de estrada com os (ainda) meninos do NEGATIVE SIDE com apenas 3 anos circulando com este nome, mas já ‘cascudos’ da cena também.
  O EP 7” não tem título, apenas os nomes das bandas envolvidas, começando pelo KATÁSTROFE SOCIAL, natural de Osasco/SP  formada pelos fundadores N. Carvalho (bx) e Gil Silva (bt) que aqui estiveram acompanhados por Edd Lamansov (v) e Ricardo Zero (g/v) que, com mais de duas décadas de história nas costas, já rodou o mundo com seu Punk de princípios anarquista, agora integra seu quarto lançamento oficial com três faixas de cunho social e sonoridade fiel aos pioneiros do estilo. A faixa ‘O Velho e o Mar’ traz uma abordagem lírica mais poética do que costumamos ver no estilo enquanto ‘Tudo que nos Consome...’ é mais direta. Pra finalizar eles musicaram um texto de George Orwell em ‘Solução Final’ que conta com o apoio da voz feminina de Juliana Magalhães para encerrar graciosamente o lado deles no EP que veio caprichadamente embalado por uma capa desenhada por Jeferson ‘Purga’ Pizoni e teve arte do selo criada e desenhada por Rodolfo Índio e arte final de Rafael Cruz com uma belíssima colagem de fotos preto e branco das duas bandas na parte interna da capa.
KATÁSTROFE SOCIAL
  Já o NEGATIVE SIDE é uma banda que eu conheço desde o princípio, por se tratar de uma banda da minha região (a Baixa Mojiana, interior de SP). Fundada oficialmente em 2014 por Júlio Araújo (v), Rodolfo Wickerman (bt), Rafael Cruz (bx) e Luiz Martinho (g), membros do Coletivo Underground Insurgência Ativa e ex membros de bandas como RESTOS DE FEIRA, TURN THE PAGE e NUNCA entre outras, eles praticam um D-BEATbaruiêra” dos mais diretos com letras de cunho completamente social. É pau atrás de pau! Começam com ‘Pre-Shaped Lifestyle’ cheio de diretas e perguntas das quais sabemos bem as respostas. Sem respirar emenda-se ‘200 Milhões em Marcha Fúnebre’, uma faixa em português pra todo idiota entender e se tocar de qual tipo de país é este em que vive (ou sobrevive). Sem largar a urgência mandam ‘Pull the Trigger’, um tratado rápido e certeiro sobre a violência. 
NEGATIVE SIDE
  Dado o recado o disquinho acaba e você quer virar o lado dele inúmeras vezes ouvindo e re ouvindo as duas bandas em looping... deixando aquele gosto de ‘quero mais, cadê?’
  Lançado por uma dúzia de selos é fácil de você encontrar em várias distros esse disquinho que é pequeno apenas no tamanho, porque faz um imenso barulho social.

  Corra atrás do seu:

domingo, 26 de novembro de 2017

QUINTESSENTE do RJ celebra seu retorno ao Gothic/Doom Metal com debut!


BANDA: QUINTESSENTE
DISCO: “Songs From Celestial Spheres”
ANO: 2017
SELO: Independente (http://www.quintessente.com/)

FAIXAS:
1.  The Belief of the Mind Slaves/
2.  Delirium/
3.  A Sort of reverie/
4.  My Last Oath/
5.  Essente/
6.  Eyes of Forgiveness
7.  L’Eternitá Offerto/
8.  Unleash Them/
9.  Reflections of Reason/
10.      Matronae Gaia (Chapter II)/

  Grande nome da cena gótica/metálica carioca dos anos 90, o QUINTESSENTE surgiu em 1994 na linha PARADISE LOST/ANATHEMA e seguiu em atividade até 2001 com dois lançamentos, uma Demo e um EP. Retornando à atividade plena somente em 2015 a banda resolveu gravar seu primeiro full-lenght em 2016 com lançamento aclamado no meio agora em 2017, com fortes influências de todas aquelas grandes bandas que fizeram muito barulho na cena metálica mundial entre o final da década de 90 e começo de 2000, como as já citadas além de visíveis influências de TYPE O NEGATIVE, CRADLE OF FILTH e até NIGHTWISH pra sermos mais abrangentes. Mas ainda podemos jogar no caldeirão sonoro deles um AFTER FOREVER e até MOONSPELL, ou seja, é Death, Doom, Symphonic e até Gothic Metal feito por quem realmente sabe o que está fazendo.
  Produção esmerada, arte gráfica e visual de extremo bom gosto, sonoridade cristalina como pede o estilo musical aqui praticado e letras que versam sobre filosofia, existencialismo, forças regentes da natureza humana entre outros mais específicos.
André (v), Cristiano (g), Leo (bt), Luiz Fernando (bx), Cristina (t/v)
QUINTESSENTE

  Grandes musicistas, como o baterista Leo Birigui (o elo com o TYPE O NEGATIVE que eu identifiquei), o baixista firme Luiz Fernando de Paula, o guitarrista Cristiano Dias que guia a banda pelas melodias mais angustiantes e etéreas e a tecladista Cristina Müller que cria toda ambiência com suas teclas e seus vocais suaves que apoiam o vocalista principal André Carvalho a determinar o produto final que o público adquiriu.
  Como eu sempre costumo dizer é uma banda que merece todo apoio do seu público, e como saber se você pode ser membro deste público? Ouvindo o trabalho da banda e, se for de seu agrado, adquirindo ele de modo oficial financiando as vindouras obras de classe que a banda possa nos oferecer.
  Abaixo deixarei os canais imediatos para que você faça sua opção:





domingo, 5 de novembro de 2017

KRULL – 19 anos de experiência e um novo nome!



DISCO: “Metal Swords and Fire”
ANO: 2016
SELO: Heart of Steel
Rec (Ita)
FAIXAS:
1.  Metal Swords and Fire/
2.  Hammer of the Gods/
3.  Heroes of Our Land/
4.  Higher (Destruction)/
5.  Crossing the Gates/

  Esta banda da cidade de Itú (SP) tem mais de 19 anos de estrada sob nomes como SUPREMA e ETERNAL FATE, mas desde 2015 vem atendendo pela alcunha de KRULL por motivos de
respeito à antiga formação.
  Com três EP’s na bagagem e muitas gigs com grandes nomes do underground nacional e internacional, a banda tem firmados contratos de distribuição mundo afora com alguns dos mais ativos selos e distros da cena pesada.
  Executam um som afiado e acelerado na linha NWOBHM e
dos tradicionais nomes alemães também como ACCEPT e GRAVE DIGGER com temáticas baseadas na Era Hiboriana, Era Medieval, Contos de Terror entre outros assuntos peculiares e condizentes com a sonoridade.


  Vocais que passeiam entre o agudo e o grave, com uma acidez e rispidez herdada da escola germânica do Heavy Metal, guitarras melódicas e pesadas, bateria e baixo ultra velozes e cavalares completam a
sonoridade desta grande banda do underground nacional que apesar de ter quase duas décadas de estrada ainda tem muito a oferecer sem esmorecer.
  Que venham mais vinte anos pela frente e com êxito, é claro!

  Contatos:
https://www.youtube.com/channel/UCdgPwJVIKdkOcphCcdQSBBA





domingo, 29 de outubro de 2017

PRIMATOR: De Charles Darwin à Dark Avenger, passando por Savatage e Iron Maiden


BANDA: PRIMATOR
DISCO: “Involution”
ANO: 2014
SELO: Independente (http://bandaprimator.com.br/site/)
FAIXAS:
1.  Primator/
2.  Black Tormentor/
3.  Deadland/
4.  Flames of Hades/
5.  Erase the Rainbow/
6.  Caroline/
7.  Let Me Live Again/
8.  Face the Death/
9.  Praying for Nothing/
10.      Involution/

  Grande nome da cena paulistana do Heavy Metal há mais de sete anos, o PRIMATOR traz neste disco seu début apostando naquela sonoridade que influenciou umas duas gerações no mínimo, o hoje reconhecido como Heavy Metal Tradicional, ou seja, aquela linhagem clássica de grandes nomes como SAVATAGE, IRON MAIDEN, DARK AVENGER, QUEENSRÿCHE e até um pouco da carreira solo do BRUCE DICKINSON (ao lado do Adrian Smith), inclusive o vocal de Rodrigo Sinopoli (também responsável pela arte da capa) é muito próxima da linha usada por Dickinson na época do disco “The Chemical Wedding” de 1998.
  A banda é afiadíssima e tem um instrumental convincente e nenhum pouco cansativo, é a dose certa pra agarrar os apaixonados por Metal/Arte pelos tímpanos e emoções.

  Márcio Dassié e Diego Lima destrincham suas guitarras com maestria e emoção pura, a cozinha, por parte de Andre dos Anjos (bx) e Lucas Assunção (bt) é aquela que a música necessita, virtuosa, mas concisa, sem exageros.
  O disco é baseado nas ideias Darwinianas desde a capa até o material lírico, desenrolando aquela máxima do maior massacrando o menos, do ser humano destruindo para se reconstruir, uma filosofia de involução.
  A banda possui um trabalho profissional de divulgação em vários canais em que você pode conferir suas músicas, clipes, manter contato com eles e até adquirir o material físico, principalmente, para ajudar a banda a manter uma produção futura com a mesma qualidade oferecida neste primeiro passo. Contate-os via:







sábado, 21 de outubro de 2017

SUNROAD - a sétima dose do HARD/AOR nacional em grande estilo!


BANDA: SUNROAD
DISCO: “Wing 7”
ANO: 2017
SELO: MusiK Records

FAIXAS:

1.  Destiny Shadows/
2.  White Eclipse/
3.  In the Sand/
4.  Misspent Youth/
5.  Tempo (What is Ever)/
6.  Whatever/
7.  Skies Eyes/
8.  Day by Day (Delaying)/
9.  Craft of Whirlwinds/
10.      Drifting Ships/
11.      Brighty Breakdown/
12.      Pilot of Your Heart/
13.      Last Sunray in the Road/

  Mais um grande nome da cena Hard Rock nacional que é bem conhecida lá fora e aqui necas! Como pode? Uma banda com 21 anos (oriunda de Goiás) e grandes endorses, tendo tocado ao lado de gigantes internacionais fica relegada ao underground do underground nacional, afinal, Hard Rock não é um estilo mais abraçado pela cena nacional, a terra do SEPULTURA e do KRISIUN tem o hábito de deixar de lado as bandas do tradicional estilo ‘americanizado’, sejamos francos aqui e isso força esses grandes talentos a se dedicarem ao mercado exterior o que cria muitas discrepâncias, mas enfim...
O restante da discografia do SUNROAD

  Com seis álbuns na bagagem, uma coletânea e um DVD a banda lança agora em 2017 o sétimo álbum “Wing 7” com muita influência dos grandes nomes do estilo, CINDERELLA, DR. SIN, WHITE LION, MSG, VAN HALEN, FIREHOUSE, DOKKEN só para citar alguns, mas com aquele diferencial indefinido que só um artista brasileiro tem perante o mundo.
  O instrumental dá aquele destaque às guitarras e vocais que são primordiais ao estilo, dando projeção ao talento de Neto Mello (g) e André Adonis (vocais, teclados), com uma cozinha muito talentosa por detrás nas pessoas do fundador Fred Mika (bateria) e Akasio Angels (baixo) ambos fazendo grandes harmonias nos backing vocals também. As letras também não decepcionam, ou seja um pacote completo pra fãs daquele Hardão que aprendemos a adorar (e alguns a odiar, mas que com o tempo, viraram a casaca... hahahaha).

  Eu recomendo fortemente essa banda e esse disco que não me deixa destacar faixas em detrimento das outras, afinal, aqui temos as mais aceleradas, as mais festivas, as mais cadenciadas, aquela baladona, todas com a dose de peso mais que necessária!
  Corra atrás do seu, pois banda veterana sabe o que faz!

HERETÏC volta agora com dose dupla de arte instrumental!


BANDA: HERETÏC
DISCO: “The Errorïsm”
ANO: 2016
SELO: Two Beer or not Tow Beer Music/ Blastbeat Records
FAIXAS:
DISCO 1
1.  Grounds of Kalinga/
2.  Amlid/
3.  Sumerian Counsel/
4.  Chocked in Cicuta/
5.  Sitar Fusion/
6.  Drown in Apsu/
7.  The Errorism/
8.  Mirage/
9.  Trampled by War Elephants/
DISCO 2
1.  Summoning the Greek/
2.  Bite the Sand/
3.  Act IV (live!)/
4.  Black Genius/
5.  Echoes/
6.  Act I (live!)/
7.  Birth of Ashoka/
8.  Ruins/

  Pois é, cá estamos nós defronte a mais uma obra ímpar deste projeto musical goiano de extremo talento que, na pessoa de Guilherme Aguiar, nos apresenta agora um CD duplo com nada mais nada menos que 17 faixas instrumentais de muito peso, esmero, mil-e-um instrumentos de todas as partes do planeta e sem uma definição concreta e comercial do que pode ser o rótulo de tudo isso. É o HERETÏC fazendo jus ao seu nome, desta vez trazendo esses dois CD’s encartados em um digipack em formato de embalagens de DVD e extremo bom gosto na arte em geral, temos aí todas àquelas influências já apresentadas no disco anteriormente resenhado pelo Shark (http://tocadoshark.blogspot.com.br/2017/07/heretic-e-death-e-heavy-e-musica-etnica_15.html) e onde percebi um acréscimo de pitadas sonoras que me remeteram ao THERION, NILE e até PARADISE LOST, sem contar os já esperados DEATH e MELECHESH e até uma referência à nossa pátria mãe já na segunda faixa ‘Amlid’, nome sugestivo esse!
Guilherme Aguiar
  Por fim, não vou ficar com verborragia sem sentido aqui e logo deixo os canais pra vocês tirarem suas próprias conclusões:
Clipe da faixa ‘Trampled by war Elephants’:


Fotos extraídas do Facebook oficial da banda.