domingo, 7 de agosto de 2016

LIFÉRIKA – ROQUENROU SEM FRESCURA!


DISCO – “Liférika”
BANDA – LIFÉRIKA
ANO: 2016
SELO: Muqueta Records/Voice Music (www.muquetarecords.com)
FAIXAS:
1.  Em Sã Consciência/
2.  Brincando com a Sorte/
3.  Ao Velho Mundo/
4.  Meu Amigo/
5.  Cilada/
6.  Memórias/
7.  Ágatha/
8.  Alucinações/
9.  Ao Seu Lado/
10.      Rua Augusta/
11.      Cigarros e Bebidas/
12.      Chuck Berry’s Blues/

  A megalópole multicultural e multi-racial conhecida como São Paulo sempre foi uma grande usina de ROCK AND ROLL (ou ROQUENROU), desde o princípio dessa insanidade sonora sempre lançando seus artistas fiéis à sonoridade das guitarras, como Londres no R.U. ou Nova Iorque nos E.U.A., Sampa Rock City fez sua parte abaixo da linha do Equador.
  E, mais de 5 décadas depois as bandas continuam brotando por lá sem sinais de que a cena esteja enfraquecida e/ou morrendo, como dizem uns ‘profetas-do-apocalipse-cultural’ por aí e o LIFÉRIKA veio pra engrossar esse caldo rebelde, sem regras e barulhento do nosso ROQUENROU.

  Como um trio formado por Diego (guitarra suja e voz), Adriano (baixo pulsante e vocais de apoio) e Caul (bateria desenfreada, atualmente capitaneada por Kauê) a banda oferece em seu primeiro disco autointitulado 12 faixas de um estilo cinquentenário que nos alegra tanto, sem invencionices, sem estrangeirismos exacerbados e sem pudores, em vários momentos nos remete à antigos nomes nacionais, como FORGOTTEN BOYS, REPLICANTES, BARANGA e até o antigo CACHORRO GRANDE dos primeiros plays, sem contar em pitadas de CHEAP TRICK, HELLACOPTERS e por aí vai.
  Ao mesmo modo que temos canções grudentas e barulhentas como ‘Em Sã Consciência’, ‘Rua Augusta’, ‘Ao Seu Lado’ e ‘Ao Velho Mundo’, que contém altos teores de eletricidade e urgência, tanto nas letras quanto nos riffs e pancadas, também temos umas pitadas de suavidade acústica em ‘Memórias’ e de descompromisso com tudo como em ‘Ágatha’, que tem uma sonoridade gostosa, embalada por uma guitarrinha largada e um vocal em coro, pronta pra tocar nas FM’s que nós acostumamos a ouvir nas décadas passadas e que hoje, infelizmente se encontram em extinção, uma vergonha pro sistema radiofônico de hoje, mas... quanto à isso não podemos fazer nada, agora quanto a perpetuação da nossa espécie e a consolidação do Underground, podemos fazer muito, como entrar em contato direto com as bandas e consumir suas obras, comparecendo à shows, comprando discos, bottons, camisetas e o que mais as bandas de nossa escolha oferecer e couber em nossos orçamentos, ou seja, todos podemos ajudar sem exageros financeiros.
Diego (v/g), Kaue (bt), Adriano (bx/bv)

  Ouça a banda pelos canais virtuais e se gostar do que viu/ouviu, vá aos shows se puder, ou, ao menos entre em contato com a mesma e dê seu parecer, sua opinião vale muito.
  Ah, e se gostou, espalhe as boas novas!


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