quarta-feira, 4 de setembro de 2013

PEDRA - Uma banda a ser conferida e prestigiada sem moderação!



  Em 15 anos de atividade como entrevistador nesse mundo do Rock and Roll, seja em Rádio, impresso ou em web, sempre dei preferência para entrevistar o artista ao vivo (ou por telefone), com gravador em punho e vendo as expressões, sacando ‘coelhos da cartola’ durante a entrevista ( leia-se: fugindo da pauta conforme a conversa caminha, podemos expandir o bate-papo) e tudo o mais. Mas nem sempre é possível ou viável (fisicamente) a entrevista acontecer assim e com o advento das redes sociais e e-mails podemos nos aproveitar dessas ferramentas on-line para entrevistarmos artistas das mais diversas regiões geográficas do mundo.
  Por tanto passei a usar entrevistas via e-mail faz uns bons anos para não perder de entrevistar verdadeiros artistas que valham a pena. No caso do PEDRA, fiz via e-mail e PELA PRIMEIRA VEZ em todos esses anos o resultado (para mim) foi mais do que satisfatório e acima da média em questão de interação. Ao receber o e-mail de resposta da banda com todas as perguntas respondidas, comecei a ler e acertar alguns detalhes de formatação e pontuações, mas de repente me senti como se tivesse numa sala de ensaio ao vivo com a banda toda presente, tamanha foi a espontaneidade e dinâmica presente nessa pauta, que na verdade, deixou de ser uma fria pauta em preto e branco para se tornar uma das melhores entrevistas que já fiz em 15 anos, e a melhor que fiz via e-mail.

  Talvez tudo isso seja resultado das personalidades e caráter de cada um dos envolvidos nessa matéria, talvez seja a vontade e alegria dos artistas ou a satisfação em responder as minhas perguntas, não sei, só acho... Um dia, ao vivo, num dos bastidores dessa infinita estrada esburacada chamada ROCK AND ROLL BRASILEIRO eu pergunte à eles e lhes passo a resposta... Por hora, deliciem-se com essas perguntas e respostas e espalhem aos 4 ventos que é sim possível criar algo de bom e real nesse meio.
  Obrigado Luiz Domingues (bx/v), Xando Zupo (g/v), Rodrigo Hid (t/v/g) e Ivan Scartezini (bt/v) por me proporcionarem essa incrível matéria. O SHARK agradece!

 PEDRA

TOCA DO SHARK - O PEDRA se formou das cinzas da formação século XXI da PATRULHA DO ESPAÇO que se separou em 2004 correto? Mas dessa época do primeiro disco vocês ainda não tinham baterista, gostaria de saber como se deu essa união embrionária dos três originais, Rodrigo Hid e Luiz Domingues que vieram da PATRULHA na época,  Xando Zupo (que também tocou na PATRULHA em 91 e mais tarde gravou com a sua banda BIG BALLS em meados de 96) e como chegaram ao baterista Ivan Scartezini?

LUIZ DOMINGUES - Quando eu deixei a PATRULHA DO ESPAÇO, em setembro de 2004,
recebi o telefonema de Xando Zupo, cerca de 20 dias depois de eu ter comunicado minha saída. Ele convidou-me para um novo projeto, onde a ideia era fazer um trabalho mais aberto, não se limitando ao nicho do Hard Rock e de cara essa proposta me interessou bastante, pois tenho outras raízes, além do Rock.
  Haviam outros músicos envolvidos nesse projeto embrionário, mas que acabaram não se fixando e foi aí que o Rodrigo Hid entrou, em dezembro do mesmo ano.
  O baterista Alex Soares gravou o primeiro álbum, mas não havia uma sincronicidade de idéias conosco, e portanto, convidamos o Ivan Scartezini, que já era nosso velho conhecido, visto que ele fora baterista do QUARTO ELÉTRICO, banda que abriu shows da PATRULHA DO ESPAÇO várias vezes.

RODRIGO HID - Em 2004, o Xando começou a ensaiar com alguns músicos amigos para dar
início a um projeto autoral. Algumas formações depois o Luiz ingressou no projeto (que ainda não tinha um nome), e na seqüência fui eu quem chegou. Já com o nome PEDRA, gravamos o primeiro clipe da música 'O Dito Popular' em 2005. Neste momento nossas músicas entram para a programação diária da rádio 107,3 FM (Brasil 2000) em São Paulo. O primeiro disco “Pedra” é lançado no início de 2006, com o Alex Soares como baterista convidado. A formação definitiva fechou quando convidamos o Ivan para ingressar na banda. Logo no primeiro ensaio, tivemos a certeza de que ele era o cara certo para o PEDRA. Foi com esta formação que fizemos nosso primeiro show em maio de 2006 na tradicional 'Feira de Artes da Vila Pompéia', em São Paulo.

XANDO ZUPO - A banda foi inicialmente formada por mim após lançar pela net o ZUPO & Z SIDES em 2003 e montar o Overdrive Studio em 2004 já com o intuito de voltar ao formato banda. Durante uns 3 meses busquei músicos e fizemos ensaios tentando achar a formação com melhor química. O Luiz Domingues foi uma indicação do Marcello Schevano (CARRO BOMBA) que soube que eu estava atrás de um baixista. A PATRULHA havia se separado e numa conversa telefônica ele me sugeriu que ligasse para o Luiz que andava com idéia de talvez parar de tocar e que, como todos nós sabemos, isso não poderia acontecer com um baixista do quilate dele. O Rodrigo Hid veio dois meses após por um convite do Luiz. Nós já havíamos gravado dois temas juntos no meu disco “Zupo & Zsides”, onde a PATRULHA inteira participou, então eu já sabia que a química iria funcionar. Alex Soares fez um grande trabalho no primeiro álbum e eu o conheço desde os tempos de BIG BALLS, é um baterista excelente, mas Ivan Scartezini é a personificação do que o baterista do PEDRA deve ser.

IVAN SCARTEZINI - Desnecessário mencionar a honra que é para mim ser amigo e parceiro musical desses caras, num trabalho tão ímpar como o do PEDRA. A "personificação do que o baterista do PEDRA deve ser" seria um "Baterista Pedreiro"?


T.S. - Qual foi a filosofia artística (se é que podemos dizer assim) que a banda definiu para uma identidade do PEDRA no momento da sua formação?

R.H. - Nossa proposta, naquele momento e agora, sempre foi fazer uma música livre de rótulos. Logicamente as influências pessoais dos músicos transparecem nas composições, e o som no geral acaba sendo enquadrado dentro de alguma vertente sonora.

L.D. - Como já mencionei de passagem, a proposta de uma música mais aberta, trazendo elementos extra-Rock, sempre permeou a filosofia da banda.
  Portanto, aliado ao Rock, que é a base de todos nós, temos doses generosas de Black Music (leia-se Soul, R'n'B e o "Funk de verdade"...), MPB, Folk predominantemente, e gotas de Jazz & Blues, em alguns aspectos.
  Acrescento que mesmo no aspecto "Rock", temos múltiplas influências. Não nos limitamos ao Hard Rock setentista, mas gostamos bastante de Psicodelia, Jazz-Rock, Progressivo, Soft Rock, Country/Folk Rock etc etc. E como diz sempre o Rodrigo, numa piada interna nossa: "Tudo acaba em BEATLES!"...

I.S. - A maneira como nós nos expressamos musicalmente, tocando nossos instrumentos é Rock, pela bagagem de cada um, sempre em bandas de Rock, e por sermos apaixonados por Rock obviamente. Mas a verdade é que  todos nós sempre ouvimos e gostamos muito de música, simplesmente! Enxergamos o PEDRA como uma banda de música. No PEDRA, instintivamente, sabemos (ou não?), quando é preciso "aplicar" algo que determinada canção pede, por termos escutado diversos outros estilos e gêneros.

T.S. - Vemos na musicalidade da banda uma grande gama de estilos que passeiam entre o Rock Clássico, Hard Rock, Progressivo, Blues, MPB, Pop e umas pitadas de Jazz entre outros temperos. Como vocês conseguem conectar tantas informações e sintetizar algo tão mágico como são as músicas do PEDRA?

R.H. - Isto é algo que flui naturalmente dentro da banda e  também creio que seja um ponto muito positivo para nós.

L.D. - Acho que pelo fato de gostarmos de tantos estilos musicais diferentes, naturalmente a nossa música adquire um colorido. Com tais ferramentas sonoras e estéticas, fica mais fácil pintar uma tela com grande profusão de possibilidades, no tocante às matizes.
  Gostei do termo que usou :"Mágico". Se existe uma magia, é a de que conseguimos transportar essa gama enorme de influências ao trabalho, mas sem, contudo, "copiar" as idéias alheias. O som do PEDRA tem sua identidade própria, ainda que um conhecedor de música consiga detectar as nossas múltiplas influências.

X.Z.: O que mais une o PEDRA artisticamente é exatamente a decisão de que com tantos estilos e músicas maravilhosas que a história produziu e nos alimentou a cabeça e alma principalmente durante o século XX, seria muito pouco querermos castrar essas informações em nome de qualquer coisa que não fosse a riqueza sonora. A intensidade da banda é sempre do Rock, mas a abrangência é muito maior e é assim que queremos estar... “Excuse us while we kiss the sky”...
Xando Zupo (guitarra/vocal)
 T.S. - Uma das coisas que mais chamam a atenção na curta discografia da banda são as
versões que vocês fizeram para músicas completamente lado-B da música brasileira como foi o caso de 'Filme de Terror' que abre o segundo play "Pedra II" do SÉRGIO SAMPAIO e a maravilhosa 'Cuide-se Bem' de GUILHERME ARANTES que foi gravada para sair no terceiro disco da banda que nunca saiu (até agora) e acabou sendo lançada naquela leva de singles que a banda disponibilizou pela internet em 2010. Conte-nos mais sobre essas versões.

Rodrigo Hid: Concordo que ‘Filme de Terror’ seja lado-B, porém discordo de ‘Cuide-se Bem’, pois esta foi um hit no Brasil, em meados dos anos setenta. Ambas são boas releituras de músicas maravilhosas. A versão de ‘Filme de Terror’ foi sugestão do Xando e a de ‘Cuide-se Bem’ foi minha.

X.Z. - As versões que gravamos são menções a algumas de nossas referências.
  Funcionam além de como uma homenagem a alguém que a gente respeite,como um:
- Olha aqui, pessoal ! Vcs conhecem isso?
  Algo que deveria ser a essência de quem está na noite, apresentar sons diferentes e novos mesmo que não autorais e não ser uma Jukebox humana. Interpretar músicas e não Xerocar mecanicamente. Particularmente eu sempre adorei tocar músicas dos outros e odeio o termo "cover". 

I.S. - Legal ver como essas duas músicas já funcionaram com a banda desde as primeiras passagens.

T.S. - Ainda sobre esses singles lançados via web em 2010, foram lançados 5 ao todo: 'Só', 'Cuide-se Bem', 'Mira', 'Pra não voltar' e 'Queimada das larvas nos Campos sem fim'. Era pra ser um disco físico ou era pra web mesmo? Afinal, após esses singles a banda deu uma pausa precoce na carreira e ficamos sem muitas informações sobre o ocorrido?

R.H. - Os cinco singles fariam parte do terceiro disco da banda. Mesmo com a pausa, esta idéia permanece a mesma.

L.D. - A idéia original de 2010, era que essas cinco canções citadas por você, e lançadas em forma de singles na internet, servisse como avant-premiére do terceiro álbum.
  Infelizmente, a banda entrou numa fase difícil, com escassez de oportunidades para se apresentar ao vivo e em condições legais, isso gerou um desgaste interno.
  Quando surgiu a iniciativa da volta em 2012, o plano foi retomado, e acrescento que fora os cinco singles lançados, tínhamos três músicas gravadas a mais.
  Portanto, com oito músicas da safra 2010, mais uma série de novas que surgiram no pós-2012, estamos a todo vapor preparando o terceiro disco, enfim.
Luiz Domingues (baixo/voz)
T.S. - Voltando no ano de 2007, como surgiu a idéia da HQ desenhada por Diogo Oliveira
onde veio encartado o disco "Pedra II"? Diga-se de passagem, uma obra prima das artes gráficas.

R.H. - Obrigado pelo elogio. A idéia do HQ partiu da banda e do próprio Diogo, que a executou com maestria e genialidade.

L.D. - O Diogo já havia participado de shows ao vivo conosco, fazendo intervenções sensacionais como artista plástico. Sabíamos de muito tempo, que ele era genial, aliás, também como músico, pois toca vários instrumentos com maestria, sendo a guitarra, sua especialidade.
  Já na época do primeiro disco, eu havia colocado a idéia de nós produzirmos fotos
da  banda, fazendo alusões às músicas. Isso não é uma idéia original minha, basta
fazer uma pesquisa e rapidamente se levanta uma série de capas nessas circunstâncias (de memória, lembro do "War Child", do JETHRO TULL - refiro-me à contracapa; "Live Evil", do BLACK SABBATH, "Moving Pictures", do RUSH, etc).
  Mas acabou não vingando, pois demandaria um tempo para a produção, e não houve
meios na época. Quando surgiu o “Pedra II”, retomamos a idéia, só que com ilustrações, avançando, no formato HQ, e com uma história permeando a ação, mediante o teor das letras das músicas (OK, sabemos que o"Too Old To Rock'nRoll, Too Young to Die", do JETHRO TULL e o "Victoria" do THE KINKS são nessa onda, mas nunca dissemos ser uma idéia inovadora) .
  Claro, só demos o mote e toda a criação ficou a cargo da criatividade do Diogo Oliveira, inclusive com a criação do personagem ‘Jefferson Messias', que virou uma espécie de eminência parda ou mascote, sei lá...

I.S. - Diogo "Hipgnosis" Oliveira.

Capa da HQ e CD "Pedra II" by Diogo Oliveira
T.S. - E a parceria fechada com o ativista cultural Antonio Celso Barbieri na criação das montagens/clipes das canções 'Projeções' e 'Longe do Chão'?

X.Z. - Conheci o Barbieri durante minha passagem pelo HARPPIA. Ele produziu uma tour da banda em 1987 dentre várias produções de shows de Rock nos anos 80.
  Em 2007 voltamos a nos falar pela net para uma entrevista para o site dele, “Barbieri Memórias do Rock”, sobre essa tour (do HARPPIA em 87). Ele conheceu o trabalho do PEDRA, gostou e produziu esses dois videos. Foram lançados em 2007. Infelizmente tivemos discordâncias quanto à maneira como os videos foram postados nesse período e tanto nós quanto ele retiramos os mesmos de circulação.
  O tempo passou e, apesar das divergências que houveram, sempre nutrimos um respeito mútuo. Recentemente ele os postou novamente no You Tube da maneira que ambas as partes aprovam e estamos felizes que estejam de volta ao ar, pois sem dúvida são muito bons.

L.D. - Foi uma iniciativa dele, Barbieri, e claro que curtimos muito. No caso do clipe de ‘Longe do Chão’, ele comprou os direitos de um video experimental chamado "Android 207", de um artista plástico e performático, chamado Paul Wittington, e o assombroso nessa dinâmica, foi que o Barbieri teve que fazer ajustes mínimos de edição, pois o video parecia ter sido feito sob encomenda para a música ou vice-versa.
(N.doR: Veja o clipe em http://www.tocadoshark.blogspot.com.br/2013/07/banda-pedra-longe-do-chao-2008.html)
  No caso de ‘Projeções’ a criatividade do Barbieri foi a de usar as ilustrações de Diogo Oliveira.

R.H. - O vídeo de 'Longe do Chão' foi baseado na animação “Android 207”, do artista canadense Paul Whittington. Barbieri, que vive em Londres há 20 anos, foi um produtor muito ativo nos anos 80 no Brasil, e foi nessa época que conheceu o Xando e o Luiz. Ele adquiriu para a banda, os direitos de uso do vídeo em todo Brasil. A animação foi então reeditada por ele em Londres e enviada para nós, que a recebemos de forma inesperada. Adoramos o presente. Mas o melhor ainda estava por vir: o clipe tornou-se destaque no "You Tube Brasil", atingindo a incrível marca de mais de 100.000 visitas em pouco mais de um mês! Na sequência ele veio com um clipe de ‘Projeções’, baseado em uma montagem de recortes do HQ de "Pedra II".

Recorte da HQ do "Pedra II"
T.S. - Outra parceria de vocês que eu gostaria que fosse mencionada aqui também é com
o músico e compositor Cézar das Mercês (lenda viva que fez parte da banda O TERÇO no início da carreira).

L.D. - Só tenho a dizer, que para mim, é uma honra tê-lo como parceiro do PEDRA. O Cézar é um raro exemplo de um artista que eu admirava e que além de virar amigo, descobri que é gente boa demais. Rodrigo Hid esclarece melhor como aconteceu a nossa aproximação.

R.H. - O Cézar é uma pessoa sensacional e um grande músico e compositor, todos o admiramos. Nos conhecemos em 2006, e de lá pra cá nos tornamos amigos e parceiros, estando envolvidos em diversos projetos, com destaque para o nosso show "multimídia", realizado no Centro Cultural Vergueiro em fevereiro de 2007. Cezinha é também nosso parceiro em duas músicas: ‘Jefferson Messias’ do “Pedra II” e também em ‘Luz da Nova Canção’ que fará parte do novo disco "Fuzuê".
  
X.Z. - Cezinha é SuperB. Simples assim.

I.S. - Monstro da Música Brasileira e um cara demais! Ótima companhia para se tomar uma garrafinha de vinho...Tinto.
Ivan Scartezini em meados de 2009
T.S. - Uma curiosidade de fã. A letra da música ‘Madalena do Rock'n'Roll’ é sobre alguém em particular ou sobre muitos 'alguéns' da dita cena do Rock Nacional?

R.H. - Kkkkk!! Ninguém em particular, e sim sobre muitos "alguéns"... rs!

L.D. - Xando Zupo é que a escreveu, e tem sua explicação mais precisa do que quis exprimir. De minha parte, interpreto como uma crítica ao Ego inflado de alguns artistas, que adotam um comportamento deselegante e inadequado, em minha opinião.

X.Z. - É tudo o que eles escreveram acima. Não é dirigida a alguém em especial, mas teve inspiração em alguém, sim. O filme que deu origem à série. Quem é? Não vou contar, jamais... hehehe
  Todo mundo tem de se policiar sempre para não virar uma ‘Madalena do Rock'n Roll’  que alterna ego inflado e auto comiseração em alguns momentos. É preciso saber viver, não ?

I.S. - Pô conta aí Xando.
   
Primeiro disco de 2006 - "Pedra"
T.S.- Para um futuro próximo o que podemos esperar do PEDRA?

R.H. - O disco novo, novos shows e outras novidades que estão por vir. O PEDRA está sempre rolando...

T.S. - Algo mais a mencionar? O espaço está aberto.

RODRIGO HID - Valeu Alexandre por você ser um grande incentivador da cena roqueira
brasileira. Beijos e abraços pro nosso público, e vida longa ao "Blog do WildShark".

Rodrigo Hid nas teclas
LUIZ DOMINGUES - Alexandre, que prazer interagir contigo nessa entrevista e compartilhar esse bate-papo com os seus leitores. Do PEDRA, espere muita música, sempre. Apareça nos shows !

XANDO ZUPO - A volta do PEDRA se fez por ter sido simplesmente necessário para nós,
que voltássemos a fazer as músicas. A banda gosta de produzir música juntos. Claro que toda banda tem seus altos e baixos, mas os motivos que fizeram a gente voltar a fazer música são tão verdadeiros como as pessoas que a gente espera que acompanhem o trabalho. A gente tenta do fundo do coração fazer música para quem quer ouvir música totalmente independente de qualquer outro fator que seja agregado ou embalado com ela hoje. Não é música para embalar alguma "atitude", "estilo", "postura" ou qualquer coisa assim. É música feita da melhor maneira que a gente consegue fazer e é apenas para embalar a alma e a estrada.
  Muito obrigado pelo espaço. Esperamos vê-los nos shows. Abração.

IVAN SCARTEZINI - Fiquem espertos com O PEDRA em seu caminho. Valeu, abração!







Rodrigo Hid atacando as 6 cordas


Matéria no Jornal da Tarde



Vendo essa sessão de fotos dá pra se ter uma idéia do porque "tudo sempre acaba em BEATLES" hehehehe

Rodrigo Hid, Luiz Domingues, Ivan Scartezini e Xando Zupo


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