sábado, 13 de outubro de 2012

FLYING COLORS - Mais um Supergrupo aterrissando!



FLYING COLORS
DISCO: “Blue Ocean” (http://flyingcolorsmusic.com/)
ANO: 2012
FAIXAS:
01 : Blue Ocean (7:05)
02 : Shoulda Coulda Woulda (4:32)
03 : Kayla (5:20)
04 : The Storm (4:53)
05 : Forever in a Daze (3:56)
06 : Love is What I’m Waiting For (3:36)
07 : Everything Changes (6:55)
08 : Better Than Walking Away (4:57)
09 : All Falls Down (3:22)
10 : Fool in My Heart (3:48)
11 : Infinite Fire (12:02)
  Alguns meses atrás um amigo meu fanático pelo DREAM THEATER me deu essa notícia: “Cara, ouça essa banda nova do Mike Portnoy. Sei que você não gosta do DT mas é fã do DEEP PURPLE e aqui tem o Steve Morse, vê ai depois me fala.”
  Com essa pequena argumentação começou minha busca e descoberta desse belíssimo trabalho chamado FLYING COLORS. Realmente nunca fui fã de DREAM THEATER e os projetos de Mike Portnoy, mas sempre fui adepto dos ‘supergroups’ à lá CHICKENFOOT e BLACK COUNTRY COMMUNION, então fui dar uma ouvida e acabei sendo pego pelos ouvidos e sentimentos. Puta banda essa (quer dizer, espero que se firme como uma banda de verdade apesar das prioridades dos membros dela) que é composta por ninguém menos que os já citados Mike Portnoy (ex-DREAM THEATER e AVENGED SEVENFOLD entre outras), Steve Morse (atual G3 e ainda membro do DEEP PURPLE e sua banda de sempre DIXIE DREGS) aliados à Neal Morse (nada a ver com Steve Morse e sim multi-instrumentista fundador do Spock’s Beard além de outros projetos), Dave LaRue (baixista do DIXIE DREGS) e o vocalista desconhecido nosso Casey McPherson (artista solo consagrado recentemente na música popular americana). A produção ficou à cargo do tarimbado produtor Peter Collins que já trabalhou com BON JOVI, ELTON JOHN e JEWELL entre outros.
  Ou seja, o time fica assim:
 Steve Morse: Guitarra solo e rítmica
Casey McPherson:
 Vocais, teclados e guitarras rítmicas
Neal Morse
: Teclados e vocais
Dave LaRue
: Baixo
Mike Portnoy
: Bateria, Percussão e vocais


A banda e a equipe de produção!
  Apesar de às vezes eles lembrarem o chatíssimo COLDPLAY, é uma banda bem coesa, estruturada e gostosa de se ouvir num geral, tem muito de Fusion, Jazz, Rock, Pop , Progressivo e outros ingredientes que só você poderá descobrir.
  A primeira canção que dá nome ao disco começa num esquema ensaio e descamba para a quase perfeição, seguida da ótima e até pesada ‘Shoulda Coulda Woulda’ e a belíssima ‘Kayla’.
  ‘The Storm’ tem aquele ‘Q’ de COLDPLAY que já te falei e você acha que nada pode salvar ela da chatisse, mas aí você começa a perceber a bateria esmerada e muito quebrada de Mike trabalhando ao fundo até aflorar um solo inspiradíssimo que só Steve Morse consegue tirar de seu instrumento. Bem que ela poderia aparecer sempre nas FMs brasileiras.

Casey McPherson (vocais/guitarra/teclados)
  Dave LaRue brilha logo no começo de ‘Forever in a Daze’, baixão trampado e guitarrinha manera fazendo a cama com um refrão bem ‘pegada’ mesmo que faz a música mudar completamente por uns segundos após o refrão dando o tom de Fusion à canção toda. Ótima!
  ‘Love is What I’m Waiting For’ é um daqueles Pops à lá THE BEATLES com direito a solinho estilo Brian May (QUEEN). Muito boa para um dia de inverno bem acompanhado em casa.

Mike Portnoy (bateria/vocais)
  Após algumas baladas você é surpreendido com uma pedaleira de bateria à velocidade da luz com a guitarra e o baixo na pegada acelerada acompanhando de perto o que os pés e mãos de Portnoy ditam, poderia ser um belo metal essa tal ‘All Falls Down’ se fosse instrumental (que é excelente), mas a voz de Casey chega chorada pra estragar tudo, numa espécie de cópia de Eddie Vedder (PEARL JAM), mas vale muito a pena ouvir pra ver a regaceira do instrumental. Putz, é de explodir os miolos!
  ‘Fool in my Heart’ me lembrou os álbuns mais recentes do AEROSMITH, mas sem aquela voz excelente de Mr. Tyler e sim a novidade agora: a voz é de Mike Portnoy, por isso ficou boa sem soar chata, um Pop bem gostoso de FM mesmo.
Steve Morse (guitarra)

  Até que o disco acaba em grande estilo com a experimental e bem recebida ‘Infinite Fire’,na verdade uma grande suíte de 12 minutos onde a banda escancara suas influências progressivas setentistas muito calcadas em YES. Sim, os caras tocam muito seus instrumentos para tocarem só Pop, eles provaram que vale a pena escutar um disco todo até o final. Grande Surpresa!
  Se você tem a mente aberta e busca novidades agradáveis aos ouvidos, ou apenas um disco para te acompanhar na estrada, procure este super-grupo, você irá me agradecer depois.
(Agradecimentos ao amigo citado lá em cima Luiz Gustavo.)

Casey e Steve gravando o disco.

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